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Tratamento do câncer gastrointestinal: qual a diferença entre a cirurgia convencional e a cirurgia minimamente invasiva?

  • ctocomunicacaointe
  • 21 de fev.
  • 2 min de leitura

A cirurgia para tratamento do câncer gastrointestinal oferece algumas opções: a cirurgia convencional, a cirurgia laparoscópica e a cirurgia robótica.


cirurgia

Denominamos câncer gastrointestinal os tumores que se desenvolvem no trato digestivo e outros órgãos abdominais. Esse tipo de câncer pode acometer o esôfago, o estômago, o pâncreas, o intestino delgado, o cólon, o reto e o ânus.

 

A definição do plano de tratamento deve ser feita de maneira personalizada, considerando elementos específicos do quadro de cada paciente e o estágio em que se encontra o tumor. Mas, certamente, a cirurgia, geralmente, é o tratamento inicial indicado.

 

A cirurgia para tratamento do câncer gastrointestinal oferece algumas opções: a cirurgia convencional, a cirurgia laparoscópica e a cirurgia robótica. As duas últimas estão no escopo dos métodos minimamente invasivos. Em linhas gerais, pode-se dizer que o resultado de uma cirurgia, independentemente do método, é muito parecido. Todas têm o objetivo de trazer o melhor tratamento para cada paciente. No entanto, há  diferenças entre elas.

 

Qual a diferença entre a Cirurgia convencional  e a cirurgia minimamente invasiva para o câncer gastrointestinal?


 

Cirurgia convencional

 

O médico realiza um grande corte para ter acesso à área onde se encontra o tumor que será ressecado. Esse corte vai gerar uma inflamação que com o tempo será cicatrizada. Portanto, comparado às cirurgias menos invasivas, é um procedimento que gera mais sangramento, mais dor, recuperação mais lenta do paciente no pós-operatório, além de deixar uma cicatriz maior.

 

Cirurgia Laparoscópica

 

A cirurgia laparoscópica, por sua vez, é realizada com um pequeno corte, em geral, no umbigo. Por meio desse corte injeta-se gás CO2 para inflar a barriga do paciente e uma pequena câmera de vídeo. Cortes adicionais, também pequenos, são necessários para inserir outros instrumentos. Em um monitor, o cirurgião acompanha as imagens em tempo real para fazer o procedimento.

 

Com a laparoscopia, o corte menor proporciona cicatrização mais fácil e recuperação mais rápida do paciente, comparada à cirurgia convencional.

 

Cirurgia robótica

 

Ainda mais moderna que a laparoscopia é a cirurgia robótica.

 

Nessa técnica, o cirurgião controla o procedimento com ajuda de um robô. São os braços do robô que manuseiam os instrumentos, controlados pelo cirurgião com ajuda de um console e imagens em tempo real visualizadas em um monitor.

 

Entre os benefícios estão: melhor visão do campo cirúrgico; mais precisão de movimentos; menor sangramento; redução de riscos de complicações e infecções; recuperação ainda mais rápida do paciente; pode viabilizar a cirurgia para algumas pessoas que de outra forma não poderiam ser operadas.

 



As cirurgias minimamente invasivas podem ser recomendadas para a maioria dos casos de câncer gastrointestinal, desde que os tumores possam ser retirados por pequenas incisões. Outro impeditivo é caso o paciente, por algum motivo (riscos cardiopulmonares, por exemplo) não possa receber a aplicação de CO2 necessária nesses procedimentos, seja laparoscópico ou robótico.


Cada paciente deve ter seu caso analisado e, apesar da abordagem minimamente invasiva ter sido ampliada, principalmente com o uso da tecnologia robótica, há casos em que a cirurgia convencional pode ser a mais indicada e, ainda, situações em que durante a cirurgia robótica seja necessário reverter para uma cirurgia convencional.

 

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Médico responsável: Dr. Samuel Aguiar - CRM/SP  84495  //  RQE 43422

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